Ainda morando no Jardim Aurélia, na casa de fundos do casal espanhol, tive a primeira experiência desagradável envolvendo cães.
Foi assim...
O filho caçula dos proprietários da casa onde eu morava tinha um pastor alemão que era o guardião do pedaço. Seu nome era Duque.
Duque não era dado a amizades. Foi criado para ser cão de guarda e só. Não fazia gracinhas e nem brincava com ninguém. A unica qualidade de Duque é que não era agressivo com os moradores dali.
Numa noite de domingo, após o jantar, minha mãe me pediu que levasse as sobras de comida para o Duque. Acho que naquele tempo, cães e gatos só viviam de sobras...
Duque vivia na garagem da casa da frente.
Fui levar a comida, bem quietinha ... Quando cheguei lá, a luz estava apagada e o local, bastante escuro. Mesmo assim, encontrei a vasilha dele e abaixei, para colocar a comida...
Fui levar a comida, bem quietinha ... Quando cheguei lá, a luz estava apagada e o local, bastante escuro. Mesmo assim, encontrei a vasilha dele e abaixei, para colocar a comida...
De repente, Duque pulou em cima de mim. Cai! Quando senti sua boca em meu braço, falei:
- Sou eu, Duque!
Ele parou automaticamente, sem deixar em mim um arranhão sequer.
A partir desse dia, nunca mais quis muita graça com cães...


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